A vida no campo pode ser emocionante e repleta de conquistas para muitos jogadores de futebol. No entanto, um estudo recente envolvendo 5.292 indivíduos – incluindo ex-jogadores de futebol e homens na mesma faixa etária da população em geral – destaca que a carreira profissional no futebol não é isenta de consequências para a saúde [1].
O estudo descobriu que os sintomas de dor no joelho, alterações visíveis em radiografias e a necessidade de próteses no joelho são significativamente mais comuns em jogadores de futebol profissional. E aí surge a questão: o que está por trás dessas descobertas preocupantes? O estudo concluiu que a ocorrência de lesões anteriores foi o fator de risco mais relevante para estas condições.
O futebol profissional é uma atividade altamente competitiva e intensa que demanda um esforço considerável do corpo, o que pode levar a lesões. Este estudo sugere que as demandas físicas do futebol profissional podem ter implicações duradouras e que a osteoartrite do joelho parece ser um risco ocupacional para jogadores de futebol profissional [1].
Enquanto a prática do futebol continua a se expandir e alcançar diferentes culturas ao redor do mundo, os riscos de lesões associadas ao esporte também aumentam. No Brasil, por exemplo, temos visto um aumento na incidência de lesões musculoesqueléticas em jogadores de futebol profissional [1].
Em vista disso, é essencial que os jogadores de futebol profissional tenham acesso a uma equipe de profissionais de saúde adequada e sejam conscientizados sobre a importância do descanso e da recuperação adequados para minimizar o risco de lesões. Além disso, mais estudos e programas voltados à prevenção de lesões são necessários, com o objetivo de reduzir tanto a incidência quanto a gravidade dessas lesões.
Para mais informações sobre este tópico, consulte a referência do estudo: Fernandes, Gwen Sascha et al. BJSM, 2018.(doi:10.1136/bjsports-2017-097503).
